RFID

RFID

Estou devorando o bem documentado livro “Spychips. How Majors Corporations and Government Plan to Track Your Every Purchase and Watch Your Every Move”, de Katherine Albrecht e Liz McIntyre (Plume Book, 2006), sobre as perigosas etiquetas RFID (já comentei em diversos posts as mesmas e escrevi sobre elas em alguns dos meus últimos artigos). Essa é uma das facetas “big brother” das mídias locativas (junto com câmeras CCTV, cell-id, GPS tracking, etc, etc….). Os chips RFID são usados para monitorar e vigiar quase tudo o que fazemos e o seu uso e disseminação só tendem a crescer. Artistas também estão usando os “spychips” para denunciar os perigos dessas mídias de localização.

Vejam uma citação do”Spychips”:

“In a future world laced with RFID spuchips, cards in your wallet could ‘squeal’ on you as you enter malls, retail outlets, and grocery stores, announcing your presence and value to businesses. Reader devices hidden in the doors, walls, displays, and floors could frisk the RFID chips in your clothes and other items on your person to determine your age, sex, and preferences. Since spychip information travels through clothing, they could even get a peek at the color and size of your underwear”

As autoras afirmam que há um projeto da Benetton nesse sentido.

Para dar mais um exemplo, veja esse trecho de um post sobre uma experiência com uniformes nas escolas britânicas:

“BBC Online reports today on a controversial experiment at a school in Doncaster where 10 pupils have had RFID chips sewn into their school uniforms. These low-power radio emitting devices automatically register the pupils as they walk into the room. They also envisage storing personal attainment data which teachers could read from a scanning device when close to the pupil.(…)” (via Edumicator)