Books

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Para matar o tempo e o tédio, indico aqui as últimas leituras que fiz e que estou fazendo, em ficção. São dicas para esse inverno brasileiro, ou esse verão canadense, o que dá no mesmo (chove e agora faz 16 graus la fora).

Vamos lá:

Um dos meus escritores anglófonos favoritos, pouco conhecido no Brasil, é Russel Banks. Já li vários livros dele (muito bons os “Continental Drift” e “Rule of the Bone”, meu preferido). Indico aqui o último que estou lendo “The Darling”, Harper Collins, 2004, sobre uma mulher que retorna à África para viver com os seus gorilas, que ela chama dos “sonhadores”.

Na mesma linha, mas agora francófonos, indico Paul Dubois (gosto muito da sua escrita e aconselho o “Une vie Francaise”). Li recentemente “Si ce livre pouvait me rapprocher de toi”, Editions de l’Olivier, 1999, cuja história de passa aqui no Quebec (o narrador busca reconstruir a história do pai, e a sua prórpia, perto de Montreal) e devorei em dois dias.

William Gibson, Spook Country, Berkley, 2007, embora não goste muito de ficção científica, o livro não se parece muito com o gênero. Leio já que é o Gibson e já que ele trata das mídias locativas, objeto de minhas pesquisas atualmente. Não acabei ainda, mas estou gostando.

Por fim, aconselho os livros da edição “Les Alusifs”, daqui do Quebec, respeitada na França e com boas resenhas em jornais como Le Monde ou Libé. Tem excelentes escritores, fora do eixo EUA-GB, dando vez ao leste europeu, Oriente Médio, Europa do Norte e América do Sul (Bolano do Chile, por exemplo). Estou lendo dois bem interessantes: “Une saison a Venice”, (2006) cuja guerra faz brotar uma Veneza bem longe da Itália, da polonesa Wtodzimierz Odojewski e o “Newststart 2.0” (2003) do canadense de Vancouver, Timothy Taylor sobre um artista e um jornalista tentado compreender a trajetória do primeiro, em Roma.

Boas leituras!