Antigos e Novos Jogos

Antigos e Novos Jogos…De novo a rua!

Estou escrevendo um artigo sobre os “jogos baseados em localidade”, os “location-based games”, como tenho postado nesse blog. Como sempre esse Carnet é um “work in progress” para futuras publicações. O último post foi sobre Swordfish e Torpedo Bay. Para mais informações vejam o meu del.icio.us para referências sobre projetos nessa área.

Uma das hipóteses que estou desenvolvendo no artigo é que os “locative games” trazem de volta formas de uso do espaço urbano como os jogos antes da cibercultura. Como falo para meus alunos, sempre joguei “locative game”: futebol, pega-pega, esconde-esconde, amarelinha, etc. Todos tinham (têm) como base a localização (onde será o jogo? onde está o parceiro?, como transformar esse espaço em um espaço de jogo?) e o uso do espaço público.

As práticas com mídias de localização trazem assim de volta formas de escrita e leituras do espaço urbano pelo lúdico. Melhor do que jogar sentado no sofá diante de uma console (isso é legal também ;-) ), é joga no meio da rua. O post do MediaShift Idea Lab, “Finding Overlap Between Locative Media and Location-Based Games” de Leslie Rule, toca nesse mesmo ponto. Vejam trechos:

“(…) Like locative media, location-based games take place outside. Due to this connection to the physical world, exploring how locative-based games and locative media can inform each other should be fruitful. How can online engagement contribute to a deeper off-line experience. Or, as we used to say, can it contribute to a deeper engagement with the “real world.” We’ve started to look at the theories and theorists around space, place, and fun.

We do know that the opportunity to use the street as an environment so engaged gamers and enlivened gaming that gaming become (pick your favorite adjective) pervasive, immersive, or ubiquitous. But, if we look back, there is the history…nothing emerges fully formed on the half-shell. Geocaching was one of the first and most successful location-based games. At last count, there are 480,000 registered geocaches in 222 countries on all seven continents. But even geocaching has its
roots in the earlier outdoor game letterboxing, traced to Dartmoor, England and popular during the 1850s. Letterboxing was a strange mixture of orienteering and puzzling, more akin to exploration than to the current mobile multi-player locative games (MMPLG), where the focus is on adding real-life environment in the game play. The point of MMPLGs is not to change the dynamic nature of online gaming, but to put that frenetic energy into the physical world. Locative media has a stronger connection to geocaching and letterboxing than it does to MMPLGs – more philosophical, more geographical, and more reflective.”