Physical Location and Physical Community
Post do MediaShift Idea Lab sobre a relação entre o local e a comunidade em relação a sistemas de geotags pode ajudar a pensar a importancia das mídias locativas.
Podemos dizer que a cidade é lugar primeiro de experiência da modernidade. A dinâmica das cidades modernas impulsiona o individuo para o contato quotidiano (ruas, trasnportes publicos, shoppings, indústrias) e, ao mesmo tempo, cria o sentimento de solidão e isolamento. A indiferenca e as obrigações do dia a dia traz enclausuramento mesmo em publico. Aqui aparecem as caracteristicas da modernidade: racionalidade instrumental, anomia, individualismo. No entanto, formas comunitárias, associativas, ttibais emergem (mas não vou desenvolver isso agora).
Pensar a mobilidade hoje e as práticas com as mídias locativas nos obrigam a rever as relações sociais e as práticas comunicacionais. Como as mídias locativas poderiam recriar sentimentos comunitarios? O objetivo primeiro e o interesse maior de projetos bottom-up não são, efetivamente, a possibilidade de criar formas de comunicação mais efetivas entre as pessoas e também formas de apropriacao, lutando contra anomia e a separação, do espaço urbano?
Nesse sentido o post de Dan Schultz do Media Shift é interessante justamente por questionar a relação entre as “geotags” (informações indexadas a lugares) e a comunidade aí presente.
Trechos:
“The funny thing is that we had actually misinterpreted the entire situation – we took ‘specific physical area’ to mean ‘specific physical community’ (…). This post is about my suspicion that although Geotagging does connect information to a physical location, a lot of the time we are actually trying to connect information to the communities that exist there. My point is simply this: articles that are tagged to a spot on the map are tagged to a spot – not a community. Since physically defined communities ‘contain’ those spots it is easy to accidentally ignore the middleman and treat Geotagging as a way to connect information to community. This wouldn’t be a problem, but ‘physical location’ and ‘physically defined community’ can be functionally different concepts.
(…) One possible solution is pretty straightforward: in addition to tagging to the physical location, tag the story directly to the relevant physical community. Doing this would get the best of both worlds. I could see this working is with a library of physical communities where each community has some data associated with it. (…) Even if this example solution isn’t the best, the disparity between “physical location” and ‘physical community’ is one that ought to be addressed when working with Geotagged news.”