Maps

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Para ajudar a pensar os processos atuais de produção de mapas em meio ao desenvolvimento de projetos com mídias locativas (anotações, mobs, location-based games, geotags – todos dependentes de mapas!), deixo abaixo algumas citações para lembrar a materialidade dos mapas e para observarmos o que está subjascente. Como mostramos em outros posts, mapas são meios de comunicação e como tais, não são neutros, são construídos de acordo com ideologias políticas ou religiões, apresentam distorções e devem ser “lidos”, ou seja, todo mapa é uma forma de contar histórias. Mais ainda, todo mapa é uma mentira colocada em um outro suporte!

Que histórias, que distorções, que ideologias, que mentiras e que visões de mundo apresentam os atuais mapas digitais?

Algumas citações de “The World Through Maps” de John R. Short:

“They gave meaning to life as symbolic as a practical value, by locating, or ‘centrering’ people”.

“All maps projections are distortion…”

“So map orientations structure how we see the map, and hence, the perspective from which we see the world”.

“Maps are text that tell us important stories. They represent a form of communication that can speak across the centuries”

“Maps are no longer seen as value-free, socially neutral depictions of the earth, but rather as social constructions that bear the marks of power and legitimation, conflict ans compromise. Mas are social as technical products, and mapping is not only a technical exercice, but also a social and political act”.

“All maps, in one sense, are lies since they involve a massive partial (mis) representation of the solid world on to a smaller object. The round world is turned into a flat piece of paper at the cost of incredible selectivity and bias. Maps do show us the lie of land, in the multiple sense of the word ‘lie'”.