Fon, RFID and Bluetooth
Informação interessante do MuniWireless sobre a cidade de Arezzo na Itália. A municipalidade está implementando uma rede wi-fi baseada no Fon, sistema de compartilhamento de redes wi-fi espanhol. O objetivo é “to bring municipal Wi-Fi service across the city. Arezzo will install FON in strategic locations and encourage people to share their connections. Visitors and locals who are not Foneros can still access the network for free (for 15 min) by watching a 15 second ad or they can buy a daily pass for 3 Euros.(…)”. Uma das saídas para oferecimento de conexão wi-fi é efetivamente as redes mesh e a cobertura por compartilhamento. Como já escrevi nesse Carnet, aqui em Montreal não há um projeto oficial para oferecer conexão via Wi-Fi, mas encontro sempre uma rede aberta, seja no projeto Ile Sans Fil, seja por que algumas pessoas compartilham suas conexões.
Fazendo referência aos posts de ontem (Bluetooth and Hotel, e RFID Brazil), vou mostrar mais projetos com RFID e Bluetooth e as novas formas de moniotarento e/ou vigilância em mobilidade. Mostramos recentemente o uso de bluetooth em um hotel e o projeto de colocar etiquetas RFID nas placas dos carros, ambos projetos no Brasil. Agora dois posts, mostram como as etiquetas e as redes de curto alcance podem servir como podereso instrumento de controle/monitoramento/vigilância da mobilidade.
Post do PicturePhoning mostra que voluntários estão “engolindo” píluas com etiquetas RFID para monitorar a temperatura corporal durante uma maratona na Holanda. Os dados são transmitidos via bluetooth e celular com GPS. Pesquisadores da Radboud University estão monitorando os dados para medir “their internal temperature and helped researchers identify potential health issues. …‘Based on their height, weight and age, the system was able to alert the volunteer if their core body temperature had reached a dangerous level,’ says Martijn Bakkers, branch manager of healthcare at Progress Software…”
Dessa forma, “researchers were able to monitor and record the ten volunteers’ temperatures via a signal transmitted every ten seconds from the RFID ‘pill’ to a receiving device in the volunteer’s backpack. That data was then transmitted via Bluetooth to a GPS-enabled mobile phone (provided by Dutch telecommunications operator KPN) to the operations center at Radboud.”
Outa informação interessante vem do The Guardian, e é sobre monitoramento de movimento por Bluetooth. Segundo a matéria, várias cidades na GB estão usando o sistema, sem que as pessoas saibam, para conhecer e traçar os movimento dos moradores e visitantes através de scanners colocados em vários pontos da cidade (escritórios, cafés, pubs, ruas). O projeto chama-se “Cityware“. Essas experiências começaram em Bath em 2005, capturando sinais Bluetooth, “(…) from devices such as mobile phones, laptops and digital cameras, and using the data to follow unwitting targets without their permission. The data is being used in a project called Cityware to study how people move around cities. But pedestrians are not being told that the devices they carry around in their pockets and handbags could be providing a permanent record of their journeys, which is then stored on a central database.(…)”. O objetivo segundo os responsáveis, como sempre, não é vigiar as pessoas, mas conhecer o fluxo e as movimentações nas cidades (para melhorar sistemas de transportes, por exemplo). No entanto, ativistas afirmam que “(…) pointing out that Bluetooth signals are assigned code names that can, to varying degrees, indicate a person’s identity. Many people use pseudonyms, nicknames, initials, or abbreviations to identify their Bluetooth signals. Cityware’s scanners are also picking up signals that are listed using people’s full name, email address and telephone numbers.(….)”.
Alguns dados da matéria: “More than 1,000 scanners across the world at any time detect passing Bluetooth signals and send the data to Cityware’s central database. Those with access to the database admit they do not know precisely how many scanners have been created, but there are known to be scanners in San Diego, Hong Kong, Australia, Singapore, Toronto and Berlin. In Bath alone scanners are tracking as many as 3,000 Bluetooth devices every weekend. One recent study used the scanners to monitor the movements of 10,000 people in the city. About 250,000 owners of Bluetooth devices, mostly mobile phones, have been spotted by Cityware scanners worldwide.” No link ao projeto (veja imagem acima) podemos ler: “Observed flows of people ranged from high flows of 2750-4000 people per hour to low flows of 250 people per hour or less. “
Mas como afirma um dos resposáveis pelo projeto, trata-se de “public observation” e não de vigilância.
Ok, ok!!!