Nesse comeo de 2010 e de frias, terminei algumas pendncias e deixo aqui alguns rastros. Escrevi um “statement” sobre as indstrias criativas, um artigo sobre “modos de mediao locativas”, e adaptei para o francs meu artigo “cultura da mobilidade”.
Indstrias Criativas
Fui convidado pelo amigo AndreaHirsch para escrever um “statement” de 1000 caracteres sobre as industrias criativas e a Web. O texto vai ser publicado em um livro aps o evento “Creative Industries Styria, Convention 2010”, que se realiza em fevereiro em Graz, ustria.
“The web of the future will be SSH (semantic, social and hyperlocal). It means that searches will be more complex and intelligent. Being social, the Web will focus on exchanges between individuals and groups based on the free flow of information. Technologies and services will be connected to things, objects, places, offering hyperlocal services and knowledge. People working in creative industries must take advantage from SSH Web. Culture and creativity are always significant, relational and local. SSH Web is already the main mechanism of knowledge and innovation (Web 3.0, social networks, locative media, cloud computing). People working in creative industries must promote the Web, as well, engaging in new business models and free global exchange and sharing of experiences, software, and contents. Creative industries will not exist in the future without the SSH Web and SSH Web will not develop all its potential without creative industries. Together, they will be an engine of the economy and culture in the XXI century.”
Modos de Mediao
Terminei um artigo que ser enviado para a Comps e que ser a base da minha disciplina na Ps-Graduao no prximo semestre. Ele aponta para questes epistemolgicas e metodolgicas da fase atual da minha pesquisa sobre as mdias locativas. Trecho.
“(…) Com a internet mvel e locativa no se trata de investigar as relaes desmaterializadas do ciberespao. Como tudo se passa em um contexto local, concreto e material, temos que olhar como uma rede de atores (redes, dispositivos, sujeitos, contexto) alteram o processo comunicacional no espao urbano; como eles tensionam comunicao e espacializao. Para tanto, escolhemos uma abordagem terica tomando por base as teorias Ator-Rede (Actor-Network Theory) e Materialidades da Comunicao (Materialities of Communication). Ambas permitem pensar nas formas materiais de mediao envolvidas nos processos comunicativos de espacializao das mdias locativas. Esses modo so a forma como se d a produo social do espao. Propomos assim cinco modos: escrita, escuta, visibilidade, sociabilidade, acesso e ldico. Esta escolha leva em conta a materialidade da comunicao e os diversos hbridos formados por humanos e no-humanos, permitindo investigar as redes formadas e o uso do espao urbano.
(…) O que pretendemos aqui levantar a hiptese de que as tecnologias e o servios baseados em localizao implicam em modos especficos de mediao, e que essa caracteriza o relacionamento comunicacional como espao, redefinindo os usos dos lugares. A aplicao do modelo terico-metodolgico retira a viso centrada apenas no usurio ou do receptor, propondo considerar tanto humanos como no-humanos engajados em um processo comunicacional baseado em contexto local. O lugar assim um actante material no-humano. A seguir explicamos os modos de mediao e depois as teorias. Na concluso aplicamos o modelo de anlise a alguns projetos com mdias locativas.”
Mobilidade
Fiz uma verso do meu artigo, Cultura da Mobilidade, para a Revue Communications, a convite do editor, sobre Mdias Locativas. Abaixo um trecho do artigo:
“Ainsi, les pratiques d’change des SMS ou MMS ne sont pas des moyens plus faciles denvoyer information, mais des outils pour maintenir les liens sociaux avec une forte connotation de partage du lieu. Il y a ici la ncessit d’ancrer l’exprience dans un contexte local (Caronia et Caron, 2005, Koskinen, 2004). Les mdias mobiles offrent des nouvelles faons de sapproprier de lespace urbain. Une question simple, typique des utilisateurs de portables, o es-tu , rvle de la prgnance du contexte dans la communication. Kwan (2007) montre comment ces outils modifient notre relation avec les dplacements urbains, ce qui permet une coordination en temps rel et une utilisation spcifique de l’espace. La dimension locative demeure importante. Nous ne pouvons pas dire que la mobilit informationnelle a dtruit le sens des lieux ou des relations sociales. Le lieu reste toujours dynamique, turbulent. Il doit tre compris comme flux (Thrift, 1999, Massey, 1997, Shields, 1991, Dourish et al., 2007).”
Assim que possvel coloco os textos na ntegra no link publicaes.