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Porque sei que o tempo é sempre o tempo
E que o espaço é sempre apenas o espaço
E que o real somente o é dentro de um tempo
E apenas para o espaço que o contém
Alegro-me de serem as coisas o que são
E renuncio à face abençoada
E renuncio à voz
Porque esperar não posso mais
E assim me alegro, por ter de edificar alguma coisa
De que me possa depois rejubilar
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T.S. Eliot, Quarta feira de cinzas.