E na segunda feira dia 5 participei de um debate com o Fritjof Capra, físico, autor de livros como “O Tao da Física”, “O Ponto de Mutação” entre outros. Ele falou para um pequeno público de 30 pessoas convidadas sobre ecologia, eco-design, energias renováveis,globalização, redes eletrônicas. Embora tenha sido interessante ouvi-lo, o discurso me pareceu bastante datado, com questões que já estão na ordem do dia a pelo menos 10 anos (complexidade, equilibrio ecológico, desigualdades sociais, impacto tecnológico). Ou seja, pouca novidade e muito pouca autocrítica. O Capra é respeitável mas o evento ficou com um quê de reciclagem de intelectuais. Questionado sobre redes eletrônicas e software livre, o físico mostrou um certo desconhecimento sobre o assunto, reforçando ainda mais a sensação de “déjà-vu”. Agora temos aqui também o Domenico de Masi, badalado no Brasil mas ignorado na Europa. Viramos usina de reciclagem de intelectuais???