Meio de férias e ainda trabalhando, passo para deixar referências de leituras romanescas. Um primeiro “coup de couer” vai para “Sábado” de Ian McEwan que conta a vida, em um dia, de um neurocirurgião. Escrita direta e refinada, cheia de referências médicas e uma história que toca a Londres pós 11 de setembro. Na temática, tangencial e não direta, encontra-se o “Desvarios no Brooklyn” de Paul Auster. Começo a ler agora “Amsterdam” do mesmo autor e também “Miso Soup” de Ryu Murakami que retrata a juventude de Tóquio em meio a uma cultura extrema de consumo. Ontem mesmo vi no aeroporto de Salvador japoneses chegando como cyborgs, com ipods e minusculas câmeras de vídeo, para mergulhar no verão dinonisíaco baiano. Li também nesse período a “A arte de amar” de Ovídio e “Jogos da Amarelinha” do Cortázar, um hipertexto “avant la lettre”.

Lado acadêmico terminei um artigo para o congresso da Compós (que será como sempre em junho) sobre os processos de (des-re) territorialização proporcionados pelas tecnologias sem fio, principalmente os celulares. Terminei hoje e coloco em breve o artigo aqui.

Agora o programa é andar de bicicleta aproveitando o sol que começa a sair por aqui.