WARUM 2.0
Vídeo de 1985 de Paul Virilio, Klaus vom Bruch, Jack Goldstein, Stefaan Decostere e Chris Derco, Warum, mostrava a relação entre tecnologia, guerra e velocidade na construção da realidade. Agora, exposição em Leuven, na Bélgica, apresenta o Warum 2.0, com vídeo, blog e instalação no Artefact festival (February 12-17, 2008). Vejam o blog para mais informações e vídeos (via Networked_Performance).
Trechos do post:
“The changed attitude towards documentary images is the main theme of WARUM 2.0. A 3600 panorama amidst transparent screens and multiple interactive access points turn the installation into an arena where visitors can interfere with and add value to the images.
In late 2007 a new conversation was recorded with Paul Virilio. Both at the installation and online, new tools by Christian Decker, Edwin Uytenbroek, Chris Devriese, Jonas Hielscher and Sander Korebrits are available. The footage used is shot in Haiti, Iraq, Gaza, Darfur, Kosovo and Afghanistan by freelance cameraman Daniel Demoustier.”
Warum wir Mdnner die Technik so Lieben
Aqui vocês poderão ver em vídeo entrevistas com Paul Virilio. Tive a oportunidade e a sorte de ser seu aluno em meados de 1990 no College International de Philosophie em Paris e posso afirmar que ele continua com a mesma verve.
Abaixo transcrevo livremente pérolas traduzidas por mim de alguns vídeos em francês:
“a eletrônica é o novo iluminismo, uma nova religião e deveremos inventar um novo ‘mono-ateísmo'”.
“devemos recriar o ‘coro’ antigo, pessoas que não tem medo da tragédia (…) algo mais importante que o grande espetáculo”.
“su sou sensível ao movimento de ‘futurização’, estamos diante de um futurismo do instante. O instante que nos propõe hoje é um futurismo mascarado e um futurismo mascarado leva ao fascismo, um novo facismo que não tem nada a ver com Mussolini ou Hitler, mas um facismo ligado ao sucesso das técnicas. (…) e é uma grande ameaça para a democracia e para o pensamento coletivo”.
“passamos da democracia representativa à democracia mostrativa das emoções. Nao é mais uma democracia, mas o totalitarismo como foi o comunismo”.
“passos hoje do politicamente correto ao ‘opticamente’ correto da tela”.