The NetGens 2.0
A geração Net 2.0 cresce com smatphones, redes sem fio, redes sociais, tendo na mobilidade informacional um diferencial em relação à geração passada. É isto que mosra o artigo de Malcolm Brown, The NetGens 2.0: Clouds on the Horizon na EDUCAUSE CONNECT.
Escrevi no twitter há alguns dias a diferença entra o estado das coisas quando minha filha, Alice, nasceu há onze anos e hoje, com o nascimento do Bernardo. Na época fiz um site para ela antes dela nascer e isso já era um enorme diferencial. Há exato um mês, transmiti parte do parto do Bernardo ao vivo pela Internet pelo celular, via Qik. Jovens usam cada vez mais software sociais, menos e-mails e mais skype, os laptops tomam o lugar dos desktops e agora os smartphones destes investindo na mobilidade para acessar a web e estarem em contato com seus amigos e parentes. Alice ganhou cedo um laptop, usa Orkut e quando estava no Canadá o Skype, que ela ensinou a mãe a usar! Hoje ela não para de me pedir um laptop, se conecta por redes wireless, mas já acha o laptop ultrapassado e está de olho no meu iphone! Bernardo pedirá o quê?
Como afirma Brown:
“Something has shifted. Perhaps one way to delineate this shift of the past four years is to say that students have moved from being the ‘NetGens 1.0’ to being the ‘NetGens 2.0.’ Signs of this evolution are everywhere. (…) Quite simply, the laptop is no longer a big deal for many students: they bring from home the laptop they’ve always used, along with their socks, sweaters, and shoes. They also bring their cloud computing practices, which include social networking 2.0, communication tools 2.0, and productivity tools 2.0. (…) Additionally, the authors of the recent book Born Digital state that a NetGens 2.0 student, when turning twenty years old, will have spent 10,000 hours online. To accumulate that much time at 3 hours per day would require just over 9 years; 2 hours a day would require nearly 14 years.”
Os jovens estão de olho na potência da mobilidade física e informacional, ou seja, eles se deslocam mais fisicamente e trocam informações em mobilidade, indo contra a idéia antiga de que eles seriam sedentários na frente do desktop. Assim, ubiquidade e invisibilidade são as palavras chaves dessa nova geração, em fase com as mídias locativas. Estamos efetivamente na era da “internet pingando nas coisas”, da conexão à internet sem fio, da mobilidade, dos dispositivos portáteis sem fio e quase invisíveis. Como mostra Brown:
“For the NetGens 2.0, the laptop has moved from ubiquity to invisibility, and the smartphone has entered the stage of ubiquity. If the trends continue, the smartphone will soon follow the laptop into diffusion invisibility. These trends seem to support several conclusions. First, mobility is important, as signaled by the decline in ownership of desktops. Second, Internet connectivity—in particular, web access—is what is valued in the mobile device. Like the desktop computer, the PDA is on its way out; the smartphone, powered by a real operating system and supporting web browsers, is on its way in. Mobile devices in particular encourage computing in the cloud.
No entanto, algumas pesquisas mostram que isso não é uma garantia de uma melhor capacidade escolar. Por exemplo, estudos mostram que a pouca leitura, a falta de paciência (pressa) e de estratégias mais sofisticadas de pesquisa causam problemas de rendimento em relação à geração anterior:
“Recently, the Nielsen Norman Group study of teenagers using the web noted: ‘We measured a success rate of only 55 percent for the teenage users in this study, which is substantially lower than the 66 percent success rate we found for adult users.’ The report added: ‘Teens’ poor performance is caused by three factors: insufficient reading skills, less sophisticated research strategies, and a dramatically lower patience level.'”
Vejam o texto para mais detalhes.