Copacabana Wi-Fi
Matéria do portal GI informa que a praia de Copacabana terá internet sem fio e de graça em 6 meses. Cariocas e turistas poderão acessar a rede das areias de uma das praias mais bonitas do mundo…Mas como todo território informacional é um híbrido de ciberespaço e lugar, como os usuários farão para driblar a insegurança da praia? O paraíso do ciberespaço e da conexão gratuita e sem fio ficarão à mercê das características intrínsecas do lugar. A não ser que a nova dinâmica venha a modificar o lugar, o que duvido muito. A matéria informa que estão até prevendo aumentar a segurança com câmeras de vigilância sem fio…Piada! Um misto de ilusão, ingenuidade e determinismo tecnológico. Apesar disso acho que a experiência deve ser muito interessante. À suivre! A notícia me chegou via post da lista de discussão do grupo Cibercidade (obrigado Adelino!)
Vejam trechos da matéria:
“Moradores, comerciantes e turistas poderão, inclusive, abrir seus notebooks e acessar o sistema direto da areia da praia, mas não antes desse tempo. Lançado nesta quinta-feira (3), o projeto que vai democratizar o acesso à rede mundial de computadores funcionará na principal avenida do bairro: a Atlântica. Com 4 km de extensão, a via terá cerca de 15 pontos de acesso com distância de 300 metros entre cada um.
‘A pessoa terá acesso à internet a custo zero nesse cartão postal do Brasil que é Copacabana’, defendeu o governador do Rio, Sérgio Cabral, para, em seguida explicar que o sistema só vai funcionar no final do primeiro semestre de 2008. ‘De maio a junho vamos inaugurar a iluminação tecnológica de Copacabana’, ressaltou.
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Depois de Copacabana, onde o projeto custará cerca de R$ 1 milhão, é a vez da Baixada Fluminense ser contemplada com a banda larga de graça. Nesse caso, serão desembolsados mais R$ 4 milhões para atender à população.
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A dúvida que fica é a seguinte: quem vai garantir a segurança dos usuários que levarem seus laptops para a rua? Segundo Cabral, o governo do estado está trabalhando para isso. ‘Comerciantes, bares, quiosques, hotéis e os próprios policiais que ficam nas cabines da orla poderão se beneficiar do serviço.’
A Coppe acredita que o serviço ajudará a monitorar a orla, alvo de constantes assaltos. ‘Poderemos ter até câmeras de segurança sem fio em diversos pontos da Atlântica’, falou Luiz Felipe de Moraes. (…)”