Cloud Computing
Essa semana circulou o “open cloud manifesto” buscando garantir padrões abertos para o que se vem chamando da nova era da informação, a da computação distribuída ou “nas nuvens”. A computação nas nuvens é uma solução para empresas de TI compratilharem infraestrutura e proporem programas que podem ser rodados de qualquer computador sem a necessidade de baixá-los. A IBM e o Google foram as primeiras a adotar essa nova forma de condomínio. As ferramentas como Gmail, Google Docs, Agenda, do Google, são exemplos de computação nas nuvens. No Brasil as primeiras experiências datam de 2007.
O termo é meio complicado mas refere-se à possibilidade de acessar informação “nas núvens de dados”, sem ter a necessidade de instalar programas nos clientes. Outro objetivo é fazer com que empresas possam compartilhar infraestrutura, hardware e software. Vejam uma definição menos complexa no How Stuff Works:
“(…) Instead of installing a suite of software for each computer, you’d only have to load one application. That application would allow workers to log into a Web-based service which hosts all the programs the user would need for his or her job. Remote machines owned by another company would run everything from e-mail to word processing to complex data analysis programs. It’s called cloud computing, and it could change the entire computer industry.
Although cloud computing is an emerging field of computer science, the idea has been around for a few years. It’s called cloud computing because the data and applications exist on a “cloud” of Web servers.
In a cloud computing system, there’s a significant workload shift. Local computers no longer have to do all the heavy lifting when it comes to running applications. The network of computers that make up the cloud handles them instead. Hardware and software demands on the user’s side decrease. The only thing the user’s computer needs to be able to run is the cloud computing system’s interface software, which can be as simple as a Web browser, and the cloud’s network takes care of the rest.”
Dessa centralização de infraestrutura, hardware e software problemas emergem: Deslocalização da força produtiva, dispersão de padrões, segurança… Post do Trezentos de Eduardo Marcel Maçan alerta para algumas dessas questões:
“(…) Para os meros mortais que sobrevivem utilizando a tecnologia para suportar os processos e estratégias de negócios no mundo corporativo ‘a nuvem’ começa a se desenhar como sinal de desgraça iminente. Se toda a infraestrutura de negócios vier a estar ‘na nuvem” (o que quer que isso seja) o trabalho dos que operam esta infraestrutura se tornará desnecessário, a não ser é claro que você trabalhe para alguém que forneça ‘a nuvem’.
(…) Existem muitos fornecedores de infraestrutura e serviços de internet diferentes que são comumente chamados de ‘computação em nuvem’, mas cada um com o seu próprio padrão e seus próprios serviços. Ao escolher hoje o seu fornecedor de serviços ‘na nuvem’ um dirigente de TI não estará automaticamente economizando milhares de dinheiros. Estará incorrendo em um projeto de conversão de sistemas que o irá amarrar ao fornecedor de serviços para sempre, ou até que seja necessário mudar para outro provedor de serviços, quando uma nova conversão e gastos se farão necessários.
(…) Precisamos de um sistema de computação em nuvem aberto e livremente acessível a desenvolvedores do mundo todo. O projeto hadoop da apache foundation é hoje o melhor e mais provado sistema para infraestrutura de serviços distribuídos LIVRE que temos.
Devíamos nos unir para criar tal infraestrutura distribuída nem que cada indivíduo provesse em sua casa um nó de um grande grid de computadores ligados à internet em seus ADSLs domésticos. Precisamos popularizar o entendimento do conceito e criar o conhecimento necessário para o uso efetivo destas tecnologias.”
O Open Cloud Manifest também prega a distribuição livre.
Definição:
“The key characteristics of the cloud are the ability to scale and provision computing
power dynamically in a cost efficient way and the ability of the consumer (end user,
organization or IT staff) to make the most of that power without having to manage the
underlying complexity of the technology. The cloud architecture itself can be private
(hosted within an organization’s ?rewall) or public (hosted on the Internet).”
Princípios:
“1. Cloud providers must work together to ensure that the challenges to
cloud adoption (security, integration, portability, interoperability,
governance/management, metering/monitoring) are addressed through
open collaboration and the appropriate use of standards.
2. Cloud providers must not use their market position to lock customers
into their particular platforms and limit their choice of providers.
3. Cloud providers must use and adopt existing standards wherever
appropriate. The IT industry has invested heavily in existing standards
and standards organizations; there is no need to duplicate or reinvent
them.
4. When new standards (or adjustments to existing standards) are needed,
we must be judicious and pragmatic to avoid creating too many
standards. We must ensure that standards promote innovation and do
not inhibit it.
5. Any community effort around the open cloud should be driven by
customer needs, not merely the technical needs of cloud providers, and
should be tested or veri?ed against real customer requirements.
6. Cloud computing standards organizations, advocacy groups, and
communities should work together and stay coordinated, making sure
that efforts do not con?ict or overlap.”