Bamboo Wi-Fi – (in)Visibilidade
Post do Pasta&Vinegar mostra um “communicating bamboo” desenvolvido pelo Orange Labs na França. A idéia é tornar visível os hotspost criando “florestas de dados” como “mobiliários urbanos de última geração”.
Vejam trechos do post:
“The point of such urban devices is to make WiFi hostpots more visible in public spaces and to access push-based services (mp3 download, vocal announces, etc.). Beyond the ‘((o))’ signs that are starting to be used to show that there is wifi in the vicinity, this project is curious since it provides people with a more tangible artifacts. Related to this project is the idea of ‘Data Forest’ in which the bamboo would be an anchor to digital services (hence a forest made of lots of bamboos).
Cliquem na imagem abaixo para ver o vídeo (em francês) com a descrição do projeto:
“Ces ‘bambous’ sont à la fois fonctionnels (connexion, contenu, service) et design (un nouveau type de mobilier urbain contemporain lié à des usages urbains). Chaque forêt est constituée de bambous plus ou moins nombreux (en fonction de la taille et des services souhaités). Chaque bambou est constitué de modules (segments de bambous) s’emboitant les uns dans les autres, comme une logique de Légo. La plupart de ses segments possèdent des dizaines de LED permettant de rendre visuellement ‘vivante’ chaque forêt (une ‘esthétique relationnelle’ qui réagit en fonction de critères d’interactivité ou de trafic). On pourrait aussi imaginer des forêts ‘miroir’ dans les mondes immersifs tels que Second Life.
(…)La forêt de données répond à des usages en réseau (communautés virtuelles, chats, forums, échanges de fichiers…) qui tendent à reprendre racine dans le monde physique (‘WiFi Picning’ par exemple): l’articulation
Interessante aqui ver como a visibilidade (pelos bambus) do que é invisível (as ondas de rádio por onde trafegam dados na conexão Wi-Fi) torna-se importante (a ponto de ser pensada a partir de novos mobiliários urbanos) dando um novo sentido aos lugares. Mais um exemplo reforçando a tese que venho sustentando de que, com as novas tecnologias de comunicação móvel, os lugares não desaparecem, mas ganham novas dimensões. Vale notar também, por outro lado, que a dimensão da rua, nas metrópoles contemporâneas, é cada vez mais marcada (e a palavra não parece muito pesada aqui) por uma invisibilidade de funções embutidas em dispositivos eletrônicos (redes de celular, sensores, RFID, redes wi-fi e blutooth) e os processos de anotação eletrônica urbana, invisíveis a olho nu e só detectados em dispositivos móveis como laptops, smatphopnes, ou pdas.
Vejam a esse propósito o post de Anne Gallaway no Space and Culture resenhando um artigo de Dan Hill onde ele afirma o mesmo:
“Dan claims that ‘the way the street feels may soon be defined by what cannot be seen with the naked eye.’ He draws out detailed and ‘banal’ scenarios in which the typical high street is imbricated with ‘a new kind of data, collective and individual, aggregated and discrete, open and closed, constantly logging impossibly detailed patterns of behaviour…'”.