“Ciborgues” com próteses que funcionam pelo pensamento (conexão direta ao cérebro). O fato não é novo, mas a experiência parece marcar uma nova fase do processo: melhor qualidade (em relação às próteses normais), bom funcionamento e reabilitação de funções. Como diz o cientista que criou os braços biônicos, Todd Kuiken, “não é tão delicado quanto um braço normal, mas funciona muito melhor que uma prótese normal”.
Vejam
Novo braço artificial obedece diretamente ao cérebro
Jesse Sullivan cumprimenta Claudia Mitchell, em entrevista ao lado do cientista que criou os braços biônicos, Todd Kuiken
DAYTON, EUA – Jesse Sullivan tem dois braços artificiais, mas é capaz de subir uma escada e pintar a casa. Ele também é um hábil jardineiro, e já dominou uma tarefa muito mais delicada: abraçar os netos. Os movimentos são suaves e coordenados porque seu braço esquerdo é um dispositivo biônico, controlado pelo cérebro: Sullivan pensa, “feche a mão”, e sinais elétricos, transmitidos por nervos desviados cirurgicamente, obedecem.
Médicos descrevem Sullivan como o primeiro paciente amputado a contar com um braço artificial controlado pelo pensamento. Nesta quinta-feira, em Washington, ele se reuniu com Claudia Mitchell, a primeira mulher biônica – que conta com um braço artificial também controlado por pensamentos.
Os braços de Sullivan e Mitchell são parte de uma iniciativa do governo americano para refinar membros artificiais que conectam a mente ao corpo. Os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) financiaram a pesquisa, à qual se uniu, recentemente, o serviço de pesquisa e desenvolvimento das Forças Armadas, o Darpa.
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