Motoboys

É impossível não transitar em São Paulo sem se dar conta dos motoboys cruzando a cidade. Agora podemos ver como os motoboys registram o espaço urbano da grande metrópole brasileira pela ótica dos seus celulares a partir de suas motos. O projeto é do Zexe que desenvolve projetos similares com ciganos, prostitutas, taxistas em várias cidades do mundo. A idéia é mostrar experiências urbanas registradas com os celulares. No projeto Motoboys SP o objetivo é trasmitir impressões da cidades por esses que transitam a toda velocidade por suas paisagens. São 12 motoboys participantes desse projeto.


imagem da Paulista pelo motoboy Deton

“12 Motoboys percorrem espaços públicos e privados da cidade de São Paulo. Munidos de celulares com câmera integrada, fotografam, filmam e publicam em tempo real na Internet suas experiências, transformando-se em cronistas de sua própria realidade. Descrevem mediante palavras chave as imagens que publicam e colaboram assim para a criação de uma base de dados multimídia que seja capaz de gerar conhecimento coletivo. Em reuniões periódicas analisam os conteúdos publicados e coordenam a formação de grupos de emissores dedicados a cada tema aprovado pelo coletivo. Um projeto de comunicação audiovisual celular realizado para a comunidade de Profissionais Motociclistas de São Paulo em 2007

ESPAÇO PÚBLICO DIGITAL
As últimas gerações de telefonia celular permitem a publicação imediata na Internet de conteúdos multimídia a partir de telefones celulares com câmara integrada. Este contexto possibilita a criação itinerante e remota de canais audiovisuais na Internet, prescindindo dos sofisticados e custosos equipamentos de gravação e emissão, como os tradicionalmente usados em televisão. Os receptores destas emissões têm a possibilidade de pesquisar nos conteúdos e de publicar seus comentários nos fóruns, convertendo-se em usuários ativos do dispositivo de comunicação. Situado na confluência das redes Internet e celulares, o projeto canal*MOTOBOY propõe um espaço público digital, onde emissores e usuários experimentam um uso social das redes telemáticas. Uma experiência colaborativa que fomenta a auto-representação de coletivos e comunidades que sofrem com os estereótipos projetados pelos meios de comunicação preponderantes.”