MobileFest

Muito legal a iniciativa do Paulo Hartmann e do Marcelo Godoy para a organização do Mobilefest junto com o SESC-SP. Mostras de vídeos feitos com celular, posters e instalações, além do seminário internacional muito interessante, que comento um pouco mais adiante.

Todas as fotos e filmes aqui mostrados foram feitos com um celular Motorola PEBL.


Vídeo da instalação


Vídeo da instalação

Algumas Fotos dos cartazes na entrada do SESC SP

Assisti todo o dia 17, que começou com uma mostra de filmes para celular e que teve a tarde o tema da :
A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO MÓVEL

Adriene Jenik (USA, California) – Projeto Specflic – Speculative distributed cinema. Principais tópicos abordados:

1. re-activating public space.
2. San jose library
3. Streaming wireless vídeo, helmet mounted. GPS to track…”cinema espacializado”?
4. Rudy rucker, ficção científica pelo celular.
5. Specflic.net
6. Infosphere


Christian Wiener
Falou de
1. meshes – interactive mobile movie
2. audiência manda fotos por celular e o sistema devolve para a audiência como um filme onde imagens são colocadas por similaridade…a última foto enviada não é a última da seqüência necessariamente. O filme foi exibido em 4 museus simultaneamente.
3. mobilefest@mesh.org


Juca Varela

1. Editor de foto do Estadão.
2. Foto repórter. Fotografias enviadas pelos leitores.
3. Outubro 2005.
4. Dia 7 de julho. Londres; fotos de tv e de agencias “pós-atentado”.
5. Dia 8, fazendo um tour por jornais do mundo, constata-se que as páginas exibiam fotos de celular dos passageiros (distribuídas pelas agências)
6. Estadao…em um ano, 13 fotos por celulares enviados por usuários foram publicadas em primeira página.


No final da tarde Suely Rolnik fechou a mesa:

1. questões comuns:
2. política e arte, aproximação a partir do ano 2000 no Brasil e com as TICS;
3. como cada um pensa uma pratica artística e ativista e onde elas se encontram ou não;
4. como se entende a vida pública…como interferir na vida pública…esfera e espaço públicos e …vida pública.
5. relação e participação do outro na proposta ? interatividade e participação ? democratização do uso das TICS
6. defender liberdade de experimentação
7. como se pensa dispositivos artísticos como intervenção na vida publica—-como se leva isso para os espaços institucionais. Visão apenas externa por fotos…como trazer a vitalidade naqueles espaços.
8. uma via de investigação: trabalho de reflexão…indicar um caminho: relação com o outro é central e deve ser pensada transdisciplinarmente. Órgãos de sentido, percepção/forma/representções/. Outra capacidade: ser afetado pelo outro…vibrar/afetar/incorporar ao corpo..entra em choque com a percepção…um critério para pensar a interação na arte com as TIC. Pensar que lugar se está dando ao outro quando pensamos os processos artísticos interativos.


Conferência Final de Giselle Beiguelman sobre as questões da cultura da mobilidade, seus projetos e o estada da arte por tecnologias móveis hoje.

A noite coordenei uma mesa sobre Locative Media que coloco as reflexões em um próximo post. Aguarde ! ;-))