Mais sobre mídias locativas, sistemas de localização e de formação de redes sociais, com a produção de conteúdo locativos coletivos e abertos através de tecnologias móveis, redes sem fio e cartografias do espaço urbano. Vejamos, por exemplo, sistemas como Jaiku, que funciona como o Twitter só que adiciona a localização aos posts, ou o Dodgeball, que já mostrei em outros posts, comprado pelo Google, onde, através de mensagens de texto, ele mostra a sua localização para os seus amigos mais próximos possam encontrá-lo. O mesmo tipo de serviço é oferecido pela Sprint, com o Loopt. O Loop usa a localização por GPS para indicar aos usuários, amigos próximos ou pontos de interesse da cidade a partir da visualização de um mapa na tela do celular. O Yelp é um serviço coletivo de resenhas sobre restaurantes e lojas em São Francisco, alimentado pelos usuários. Esses sistemas de mídia locativa não páram de crescer na nova fase da ciberultura, a de conexão móvel e da relação direta com os espaços físicos da cidade. Como falei em outros posts, quanto mais as tecnologias se tornam ubíquas, móveis e sem fio, mais os processos se dão por ancoramento nos espaços físico, colocando pessoas em contato, espaço reais das cidades contemporâneas, as cidades digitais.