Internet in Everything
Não é mais o upload para o ciberespaço, como a matrix lá em cima (aliás nunca foi), mas o download da informação e a conexão em tudo do mundo aqui em baixo. Russel chama essa fase a da “internet pingando nas coisas”, outros de “internet das coisas“, Alex Soojung-Kim Pang de “the end of cyberespace“, eu tenho usado a imagem do “download” do ciberespaço ou dos territórios informacionais para enfatizar os lugares e não a irrealidade do virtual…Enfim, em comum aqui a idéia de que talvez tenhamos mesmo que remover a palavra ciberespaço (aquele mundo de informação desmaterializado) do nosso dicionário e constatar a importância dos processos informacionais colados a pessoas, objetos e lugares com a internet em tudo e em todos os lugares.
Vejam o que diz Clay Shirky, autor de Here Comes Everybody no The Guardian:
“I removed ‘cyberspace’ from my vernacular. The idea, which I grew up with, of going into a place separate from the real world, is something my students just don’t recognise.”
“The internet brings to everywhere some of the conundrums of dense city living.”