Temos mostrado nesse Carnet inúmeros projetos abertos e colaborativos de construção de mapas com conteúdos diversos, atestando uma nova forma de apropriação social desses instrumentos de localização e de escrita significante do território que são os mapas. Em outros posts falava justamente de como os mapas, instrumentos de especialistas que reinvidicam um olhar treinado e uma técnica de escrita sofisticada, estão sendo construídos livremente pelos usuários: mapas de sons das cidades, psicogeografias, arte urbana, pontos de interesse de cidades construídos pelos usuários, zonas sinistradas, monitoramento do meio ambiente urbano…Os exemplos são inúmeros e crescentes. Matéria do NYT discute hoje essa questão: With Tools on Web, Amateurs Reshape Mapmaking – New York Times
Trechos:
“With the help of simple tools introduced by Internet companies recently, millions of people are trying their hand at cartography, drawing on digital maps and annotating them with text, images, sound and videos.
In the process, they are reshaping the world of mapmaking and collectively creating a new kind of atlas that is likely to be both richer and messier than any other.
They are also turning the Web into a medium where maps will play a more central role in how information is organized and found”