A discussão do GPC ontem, (vejam fotos acima) teve como ponto de partida o texto de Rob Shields, Virtyaluty of Urban Culture. Rob expôs os principais pontos do texto e os dois grupos discutiram as questões aí evocadas.
A partir da discussão penso que o urbano pode ser visto como algo que emerge das relação entre a cidade (sua atualização e ao mesmo tempo lócus de virtualização, criando o urbano) e as redes sociais (técnicas, culturais,imaginarias, religiosas). Podemos pensar que o ?urbano? é a alma da cidade, aquilo que emerge dos processos de industrialização, da racionalização das instituições modernas, dos meios de comunicação de massa e do imaginário emergente das relações sociais estabelecidas nas cidades.
O urbano (o virtual) se atualiza na cidade e a cidade se virtualiza no urbano onde não há um ponto preciso de início e fim. Da atualização concreta das cidades emergem processos urbanos sempre abertos e sujeitos a novas atualizações. Podemos falar, como Deleuze, do urbano com desterritorialização e a cidade como territorialização, de onde, por suas vez, novas desterritorializações emergem, modificando o urbano, a urbanidade e o urbanismo.