“A Tecnologia é um vírus. Pandemia e Cultura Digital“. Editora Sulina, Porto Alegre, 2021. Está saindo da gráfica. Em breve lançamento, e venda nas livrarias e no site da editora. O prefácio é da professora da USP e artista Gisele Beiguelman (“Um dos momentos mais reveladores dessa sua perspectiva, que combina erudição com rigor metodológico e atenção aos mo- vimentos do cotidiano, é sua análise do uso das máscaras, uma verdadeira etnografia da Covid-19.“).
Na orelha:
Homem e tecnologia não são entidades separadas (sujeito e objeto), assim como o vírus não pode ser entendido como unidade biológica isolada (natureza e cultura). São modos de existir, formas de agir, tipos de arranjos (dispositif, assemblage) que revelam soluções particulares de uma coletividade (o social). A técnica não é ferramenta ou instrumento nas mãos do sujeito que domina o sentido (como significação e direção) da agência, ou sofre as consequências retroativamente. A tecnologia é como um vírus, e o vírus como uma tecnologia: eles disparam ações, mobilizando amplas redes, afetando o coletivo.