…vê a noite ao abrir os olhos nas luzes do banheiro…artifício que não engana e nem faz mudar nada da realidade. Pela janela acorda com estrelas sonhando com um pão de açúcar tendo a lua a sua esquerda como um botão brilhante…no movimento do táxi tudo se move entre árvores que impedem a visão do horizonte, tudo turvo pelas lágrimas de chuvas escorrendo pelo vidro…ida e vindas buscando vídeos e celulares em elos que nunca se desmancharão…e, todo dia, o hábito continua a insistir em procurar coisas que não aparecem mais…mas que também nunca desaparecerão.