Saiu e encontrou na rua a evidência que não esperava…parecia ter desaparecido para o resto do mundo. A chuva que não o molhara já anuciava o presságio de seu desaparecimento. Esbarrava em pessoas que nada sentiam, ou assim ao menos demonstravam, entrava em lugares e não era percebido, falava com pessoas que não respondiam ao seu apelo. Nesse momento pensou que estava morto, mas a dor da sua existência era tanta que comprovava exatamente o contrário. Estava vivo, sim, mas só para ele mesmo? e no fundo estamos vivos para outros que não nós mesmos? Até quando poderia suportar essa situação? Acendeu um cigarro e entrou no metrô mais próximo.